domingo, 29 de julho de 2012

Quando?




Então me diga, quando foi que tudo acabou? 
Quando foi que a magia se foi? 
Me diga quando foi que tu desistiu do “nós”? 
Me diga qual foi o motivo do qual fez você desistir tão fácil assim, que fez você se esquecer tão rápido. 
Só me explique, como pode um amor acabar tão rápido assim? 
Me desculpe essa minha forma desesperada de dizer, me desculpe por ser essa boba apaixonada, me desculpe por ser tão sua assim. Talvez o problema de tudo ter acabado não tenha sido esse meu jeito, não tenha sido eu o problema. Talvez tenha sido você, tenha sido você que desacreditou do nosso amor, tenha sido você que desistiu. Mais não se preocupe, não se sinta culpado, não se sinta mal por mim estar assim, eu não posso te forçar a ficar (o que seria bom), eu não posso te forçar a sentir o que na verdade não quer sentir. 
Não posso mudar essa sua decisão inesperada, mesmo que talvez amanhã você se arrependa (o que não aconteceria). A verdade é que eu não posso mudar o fato de você não me amar da mesma forma que eu lhe amo, até porque talvez você não conseguiria. Sabe, você não faz idéia de como é ruim ver que você está escapulindo de minhas mãos, ver que você está se escapando tão fácil assim de meus laços [] — Eu não queria estar aqui, e você aí, tão distante de mim. Na verdade, eu não queria que fosse assim. Eu não queria perder tudo o que vivemos, tudo o que planejamos, tudo o que tínhamos (se é que tínhamos algo). 
Mas meu querido, se você decidir mudar de idéia, e quiser voltar… Não demore a me chamar, grite-me se for preciso. Não se preocupe se for tarde demais, se for de madrugada, ou se for em uma noite chuvosa. Não se preocupe, por que alias como dizem, antes tarde do que nunca. E você sabe, sabe bem, que amor não vai lhe faltar, e que amor teremos de sobra.

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