quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Errar e cometer os mesmos erros novamente
Fingir e omitir, dizer que nada sente
Horas, minutos, estações e meses
Matar a si mesmo, morrer mais de mil vezes

Trocar o prazer pela dor
Preferir os espinhos ao invés do perfume da flor
Anjo sem asa, noite sem lua
Perdido em si mesmo, um morador de rua

Coração cigano, alma abandonada
De dentro de um quarto vejo a tarde ensolarada
Algemado, preso e desgorvenado
Faço uma oração e preciso ser perdoado

Noite estrelada, tarde vazia...

Rapaz, vire homem e amadureça
Deixe de ser criança, cresca
O teu corpo vai morrer e tua alma descançar
Não vai fazer falta e ninguem vai chorar

Misto de saudade e solidão
Você não me entende, vai muito além da razão
Lembraças de um coração rasgado
Restos de um espirito perturbado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário