segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

(Carta escrita por um garoto à ela)


“Olá minha menina, posso te chamar assim? Eu não sei o que dizer, sou péssimo com palavras, sempre fui, mas isto está piorando, pois tenho muito a dizer, e não sei como dizer; mas prometo tentar arranjar palavras para te escrever esta carta. Mas por onde eu começo? Talvez pelo primeiro dia que eu te vi, estavas com aquela saia preta e uma camiseta branca, estava linda e com um sorriso encantador, tão encantador que desde aquele dia eu desejei que aquele sorriso fosse meu. Desculpa se estou te assustando, mas não existe outra maneira de te dizer tais coisas. É que eu gosto de tudo em você, do jeito que você balança os cabelos sob o vento; o jeito que você fala, com um sotaque diferente; o jeito que você anda, as vezes penso que uma de suas profissões futuras poderia sem modelo; e o que mais me encanta em você, é o seu coração. Não me ache louco, é que por dois anos eu a observei, eu vi quando você vendeu teu celular para ajudar aquele lar para idosos; eu fiquei sabendo quando você foi para outra cidade para cuidar da sua avó. Eu admiro você, como um astrônomo admira as estrelas e o céu. Mas acho que o céu é insignificante perto de ti. Desculpa, não sei mais o que estou falando, estou fazendo comparações toscas, mas eu não sei mais como te dizer que te amo. Sim, eu te amo, e hoje quero que você saiba e que pelo menos uma vez, sorria para mim, e eu prometo nunca mais ocupar o teu tempo. Mas eu desejaria muito te ter como a minha pequena, a minha bebê, a minha garotinha. Desculpa de novo, estou te assustando novamente. Então é isto, não te incomodarei mais. Se cuida, minha pequena, mas se cuida bem, tá?”

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