domingo, 30 de outubro de 2011

Ela, eu, tanto faz...



“O cheiro de café exalava pelos cantos da casa, enquanto ela acendia um cigarro sentada no sofá da sala. Ela sabia que fumar não iria fazer bem à sua saúde, mas quem disse que ela se importava com isso? A unica coisa que ela queria era tentar acabar com aquele vazio de alguma forma. Era um dia chuvoso, escuro, e ela procurava algo que lhe tirasse daquele tédio. Mas nada lhe chamava a atenção naquele dia. Não aguentava mais aquela vida parada, sem sal e nem açúcar. Ultimamente lhe faltava vontade de fazer tudo, sua vontade era ficar trancada em casa o dia todo. Havia se tornado uma garota fria; insensível. Seu coração estava feito uma pedra de gelo; e por falta de motivos é que não foi. E então, amassou seu cigarro no cinzeiro e, num gole, virou a xícara de café inteira na boca. Exausta, deitou-se no sofá, e dormiu… Na esperança de que quando acordasse, algo de novo acontecesse para mudar aquela sua rotina sem graça (…)”

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