sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Menina



Talvez ela não seja mais aquela menininha ingênua, que acredita em qualquer amor e que se entrega a qualquer braço estendido. Talvez aquela menininha linda e meiga tenha se tornado obscura e fria. Ela talvez não ande pelas mesmas ruas e não goste mais de cores. Talvez ela tenha trocado o amarelo, rosa e verde pelo preto e branco. Aquela mocinha meiga pode ter se tornado uma mulher severa. Ela não segura mais um copo de coca-cola, hoje ela tem do lado uma garrafa de vodka e não se tem mais uma caneta na mão, mas um cigarro aceso. Ela se congelou, mudou da água para o vinho. Tornou-se fria, egocêntrica, defensora … Ela olha para si antes de qualquer outro lugar. Ela se tranca em seu quarto, aumenta o som e se perde em um mundo imaginário. Ela dança, se diverte, ri. Ela tem um buraco negro em seu peito, tiraram dela seus sonhos. Mas como sempre, ela aprendeu […] Bem, a menininha de coração mole, com a idealização de um amor perfeito em mente e confiante se tornou uma pessoa insensível, amarga e com outros conceitos. Não acredita no amor, felicidade só encontra em um copo de whisky e encontrou forças em suas dores. A menina que chorava por um menino todas as noites, hoje deita de face seca. É, o mundo girou para ela.”

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